É a versão móvel e não a versão desktop. O rumor diz que o Medusa Point, baseado na arquitetura Zen 6, terá um novo soquete FP10 de 25mm x 42,5mm, aproximadamente 6% maior do que o soquete FP8 usado no atual processador Strix Point. Esta modificação, que recentemente veio à luz no manifesto de embarque da NBD, indica que o Medusa Point será significativamente diferente em design de seu antecessor.

O Medusa Point dá um passo ousado no design de chips em comparação com o Zen 5 baseado em Strix Point, que utiliza um design monolítico que integra quatro núcleos Zen 5 de alto desempenho com oito núcleos Zen 5c de alta eficiência em um chip de 232,5 milímetros quadrados, com todos os componentes compartilhando o mesmo silício. Em contraste, o Medusa Point passa para uma arquitetura de chiplet que inclui um núcleo de computação dedicado (CCD) com 12 núcleos Zen 6 com chips de E / S separados. Este design modular é antecipado para melhorar o desempenho e a flexibilidade, ao mesmo tempo que otimiza a eficiência energética.

As atualizações de processo são outro destaque do Medusa Point. Ele empregará o avançado processo de 3nm da TSMC, que representa um avanço em relação ao nó de 4nm da Strix Point. A transição para 3nm não só diminui o tamanho do transistor, mas também aumenta a eficiência energética e a densidade de computação, proporcionando um maior potencial de desempenho para os núcleos Zen 6. A arquitetura Zen 6 poderia trazer aumentos significativos de IPC (instruções por ciclo) e, embora os números específicos ainda não tenham sido divulgados, a expectativa geral da indústria é que supere o Zen 5 em tarefas multi-threaded e desempenho de núcleo único.

O Medusa Point fez uma escolha surpreendente em relação aos seus gráficos integrados (iGPU). As informações mais recentes indicam que não adotará a arquitetura RDNA 4; em vez disso, continuará com o RDNA 3.5. Isso se alinha com a atualização do código de driver GPUOpen da AMD, sugerindo que o RDNA 4 se concentrará no mercado de gráficos discretos, enquanto as APUs móveis continuarão com o RDNA 3.5 por enquanto. O RDNA 3.5 já provou seu valor em produtos como o Strix Point, especificamente no Strix Halo, onde suas até 40 unidades de computação são comparáveis às placas gráficas de laptop NVIDIA RTX 4070. Embora as especificações de iGPU para o Medusa Point ainda não tenham sido totalmente divulgadas, os rumores sugerem que seu desempenho gráfico pode ser até 50% superior ao do Strix Point, fortalecendo ainda mais a competitividade da AMD no espaço de gráficos integrados. Embora os futuros processadores móveis possam se inclinar para a arquitetura RDNA mais avançada, o próximo Medusa Point parece pronto para continuar com o RDNA 3.5.

A atualização do socket também traz alterações físicas. O aumento do tamanho do soquete FP10 pode implicar um aumento do tamanho geral do chip ou a necessidade de acomodar largura de banda e requisitos de energia adicionais de E / S. Comparativamente, o soquete FP8 mede 25 mm x 40 mm, abrangendo uma área de cerca de 200 milímetros quadrados. Esta mudança pode estar relacionada à necessidade de um design de chiplet que garanta uma comunicação eficiente entre módulos multi-chip. Além disso, a adoção do soquete FP10 significa que os fabricantes de placas-mãe precisarão atualizar seus projetos, apresentando certas considerações de compatibilidade de hardware para atualizações de usuários.

Quanto ao tempo de lançamento, nenhuma data específica foi fornecida para o Medusa Point, mas os especialistas da indústria especulam que ele poderia estrear em 2026, alinhando-se com o ciclo de iteração da arquitetura Zen da AMD. Antes disso, espera-se que a AMD lance mais derivados do Zen 5, como uma versão de ponta do Strix Halo, em 2025. O desenvolvimento de Medusa Point parece estar acelerando, com fontes sugerindo que o projeto atingirá a finalização no segundo trimestre de 2025, entrando em produção em massa até o final do ano ou no início de 2026.

É importante notar que o Medusa Point não é o único membro da família Zen 6. O desktop "Medusa Ridge " continuará a suportar soquetes AM5, oferecendo um caminho de atualização para entusiastas de bricolage. Por outro lado, a Medusa Point concentra-se no mercado móvel e pode se tornar um motor crucial para notebooks de alta qualidade. Ao combinar os núcleos de alto desempenho do Zen 6 e as capacidades de IA da Unidade de Processamento Neural XDNA 2 (NPU), seu desempenho de computação está definido para superar os 50 TOPS do Strix Point, atendendo ainda mais às necessidades de computação de PCs alimentados por IA.

Do ponto de vista do mercado, o lançamento do Medusa Point vai intensificar a concorrência entre a AMD e a Intel. A Intel planeja introduzir processadores Panther Lake em 2025, com placas gráficas Xe3 desafiando a linha de APU da AMD. Com o seu processo de 3 nm e design de chiplet, Medusa Point pode alavancar as vantagens de desempenho e eficiência energética. No entanto, a decisão da AMD de persistir com o RDNA 3.5 provocou discussões - ainda está por ver se essa escolha limitará seu potencial no mercado de notebooks de jogos em meio à rápida evolução da tecnologia gráfica.

O Medusa Point destaca os mais recentes avanços da AMD na tecnologia de processadores móveis. Desde o soquete FP10 até o processo de 3nm e a arquitetura chiplet com gráficos RDNA 3.5, este produto se baseia nas vantagens tecnológicas existentes, ao mesmo tempo que pavimenta o caminho para o futuro do Zen 6. À medida que mais detalhes emergem gradualmente, os entusiastas de tecnologia têm razões para antecipar melhorias no desempenho, eficiência energética e recursos gráficos.